terça-feira, 11 de março de 2025

11 de Março - Buscando belezura hoje

 

cosmo 
resilientemente vive em flores
simples assim.

Olinda/PE. 11.03.2019
40/6

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Domingo
poesia na vida!
aqui atrasei...
Olinda/PE. 11.03.2019
40/5
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Todas as reações

Hibisco Vermelho. Canteiro. Também formado a partir de estaquia. Fechando o ensaio fotográfico floral de hoje. Com minha silhueta. E gratidão por tanta belezura. Tão pouco pedem as plantas! Água. Pode. Cuidados.

Buscando belezura hoje. Natureza! Resiliência! Plantinha Cosme Laranja. Aqui no jardim rompendo cimento. Crescendo. Florando. Ensinando resiliências e generosidades. Em tempos difíceis. Guardar sementes! Acreditar nas raízes! Florescer! Pra apreender, humanos!
Uma sequência de fotos das flores do jardim fiz à tarde. A ideia deste post surgiu a partir de uma mensagem publicada no zap do nosso grupo de trabalho, por Raquel, à noitinha. Assim, hoje serão duas publicações porque quero dar destaque a esta foto/mensagem linda. Belezuras de hoje, em só se dupla.
Olinda/PE 10.03.2020
Cosme Laranja. Resiliente. A semente se propaga com facilidade.

Outra Cosme Laranja. Solitária.

Antúrios Brancos. Recuperando-se do sol.

Mini-ixória Vermelha. Crescimento lento! Este pezinho tem mais de 5 anos...

Mini-ixória Amarela. Muito lenta, também. 5 anos no jardim.

Alpínia Vermelha. Alguns canteiros. De um único pezinho-mãe.

Flores de Capim! Lindo! Resiliente! 
Lembrança afetiva da infância com Edna Maria, minha irmã.

Jasmim trepadeira. Cheiroso. Um galinho que pedi e ganhei! 
É paraibano. De Jacumã/PB.

Flamboyanzinho Rosa. Plantado da semente. Lindo.

Flamboyanzinho Laranja. Plantado a partir da semente. Lindo!

Buganvília Rosa Choque. Parecendo coração! Linda! Os canteiros do jardim 
formaram-se a partir da estaquia. Floram o ano inteiro!

Buganvília Lilás. Linda! Os canteiros do jardim foram formados a partir de estaquia.

Jasmim Manga. Vindo de um galinho, pois são fáceis de pegar e originar novas árvores. Cheiram bastante, em especial no final da tarde. Dinha sempre dava um cheirinho quando de sua volta na pistinha...

Dama da Noite Branca. Presente sementes de Raquel. Fácil de brotar. Diferente da Vermelha que ela também doou sementes.

Orquídea. Em despedidas. Das duas hastes que floriram mês passado, 
as duas sobreviventes. Lindas.

Hibisco Vermelha. Mas chamo Papola...

Buquê de Noiva. Yeda que trouxe um galinho.

Flamboyant Vermelho. Primeira florada. Alguns botões ainda.
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Olinda/PE 10.03.2020

Buscando belezura hoje. Natureza! Resiliência! Plantinha Cosme Laranja. Aqui no jardim rompendo cimento. Crescendo. Florando. Ensinando resiliências e generosidades. Em tempos difíceis. Guardar sementes! Acreditar nas raízes! Florescer! Pra apreender, humanos!
Uma sequência de fotos das flores do jardim fiz à tarde. A ideia deste post surgiu a partir de uma mensagem publicada no zap do nosso grupo de trabalho, por Raquel, à noitinha. Assim, hoje serão duas publicações porque quero dar destaque a esta foto/mensagem linda. Belezuras de hoje, em dose dupla.

Claudio Carvalho
Lindo vc como sempre se saindo bem mostrando belezuras bjo abraço na família.
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Buscando belezura hoje. Som das Cigarras. Amo! Sempre lembro da fábula A Cigarra e a Formiga. Gosto mais da versão que entende o "trabalho" da Cigarra. Por cá aparece muita Cigarra. Não apenas seu canto se faz ouvir, mas algumas são visíveis pessoalmente. Tamanhos diversos. Asas transparentes. Lindas! Hoje, comunicam-se no entorno, com sons estridentes.
Olinda/PE 11.03.2022
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segunda-feira, 10 de março de 2025

10 de Março - Buscando belezura hoje

 

Olinda/PE 10.03.2014

Olá Peter O'Sagae: 

Querendo participar "Do quantos chapéus você tem visto?" fui buscar na coleção Reino Infantil (publicada em 1960) que acompanhou minha infância e juventude. Fiz, então uma montagem de algumas ilustrações, incluindo a própria coleção de 10 livros, a contra capa e a dedicatória afetiva de papai Nami. (Uma pergunta sem resposta... por que mamãe Ivanice não foi incluída, também, como presenteadora?...) Minha filha Sthella, décadas depois, digitalizou e me presenteou em cd. Foi bom esse resgate! (Você recebeu o livro Imagens da infância e outros poemas? Espero uma visitinha nos blogs thelmaregina.blogspot.com e socializandoleituras.blogspot.com)

Muita paz, sempre! Thelma Regina

Que prêmio bom esse, Thelma Regina! Acho que os contos de fadas e contos populares representam as primeiras terras onde "habitamos" novos chapéus. E o Soldadinho de Chumbo foi a leitura-com-livro mais antiga que a minha memória consegue alcançar. Adoro revê-lo! Obrigado!

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Buscando belezura hoje. De um vídeo compartilhado por Glaucia Santos Garcia. Viu Glaucia?! Papagaios na chuva! Lembrei do LORO! Papagaio da família.  Apareceu no terraço de casa e madrinha Getrudes conseguiu pegá-lo. Cantava "quando danço com você. Sinto coisas que nem sei!" Desafinado... E "Parabéns pra você". Contava: "um, doi, quatro", nesta sequência. Chamava "Getude, Ediinha e ThelmaRe. O Loro tá com fome! Coitado!" Quando sofremos um atropelamento, na primeira manhã, Mamãe Ivanice contava que, ao ir cuidar dele fora do horário e comentar o ocorrido, ele teria falado o "Coitado" encaixando perfeitamente à situação. Viajou de avião quando nos mudamos pro Recife e no dia do resgate de uma Apolo, ele fez a sua viagem. Virou estrelinha! no céu dos papagaios. Amo papagaios! Há muito não aprovo alados presos! O LORO tinha, periodicamente, penas de uma asa cortada e usava uma correntinha que o prendia àquela casinha de papagaio. Vendo e ouvindo papagaios soltos na Natureza, dando seus gritos ao invés de falas, lembro do LORO, embora amado, não tinha Liberdade! LORO. Presente em minha memória afetiva. Lembranças da minha infância e adolescência! 

Não tenho nenhuma foto do LORO. Alguns detalhes: ele tinha o bico e língua pretas. Em cima do bico umas perninhas amarelas. E, quando abria as asas, umas penas  vermelhinhas destacavam no verde todo que era ele.

Devia ter tido mais cuidado com perninhas que recolhia quando das mudas. Gostava quando ele catava meus cabelos. LORO ❤!

2020

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Olinda/PE 10.03.2024
Buscando belezura hoje. Resiliência. Acolhimento. Generosidade. Caixinha de doação recolhida, pois ontem ninguém a pegou... Hoje, de volta, aguardando mãos verdes acolhedoras e generosas, como deve ser a Vida Humana a toda forma de Vida e Não-Vida no Planeta Terra, nossa Casa Comum.
(Continuo acompanhando...)
FELIZ e AGRADECIDA. Fui fazer uma foto porque, ao deixar a Caixinha de Doação lá fora, acrescentei uma flor da Alpínia Vermelha junto às mudinhas. E encontro o cantinho VAZIO!!! Dessa vez, o tempo do encontro foi menos de meia-hora! Sejam felizes humano e plantinhas!
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Lua Cheia, Março de 2020
Olinda/PE
L LL Lindamente
U UU Unanimidade
A AA Acredito.

C CC Crédito
H HH Humildemente
E EE Espetáculo
I II Ímpar ao
A AA Amor.



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Bom dia!
2016
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domingo, 9 de março de 2025

09 de Março - Buscando belezura hoje

 


na trama de fios
bordando esperanças
formas e cores.

Olinda/PE. 09.03.2019
40/4
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Lua Cheia de Março. Como ficar indiferente à tanta belezura de nosso satélite?! Ainda no crepúsculo ela aparece redonda, risonha, brilhantemente clara! Fotografá-la uma vez e mais e mais. Agradecer seu brilho, sua regularidade, sua lição de humildade. Afinal, a sua luz é reflexo do astro rei solar. Nem por isso, menos linda! E tê-la em casa, sonho especial... São Jorge e o dragão espiam "poetas (e) namorados" como na música.
Olinda/PE 09.03.2020




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Buscando belezura hoje. Bom dia especial de meus "cantores-cantadores" favoritos! Amo escutá-los! E, se vê-los, então, maior meu encantamento e gratidão! Livres! Leves! Soltos! pois que a amplidão é seu lugar. Não às gaiolas-prisões! "...só sei que foi assim" é o recado alado que interpreto.
Olinda/PE 09.03.2023

Buscando belezura hoje. Sons dos alados visitantes ou donos do Jardim daqui de casa. Fiz vídeos em horários diferentes, especialmente, ao entardecer. Amo escutá-los. Adivinhar quem são e em quais papos animados estão. Ficar em expectativas de retorno ao fim do dia. Acompanhar vidas que se preparam e se iniciam. E ser gratidão!
Parei de postar para acompanhar aparições de um Vagalume de luz laranjada. Edvaldo foi o primeiro a ver e me chamou. Mágico!
Olinda/PE 09.03.2024



Olinda/PE 09.03.2020
Buscando belezura hoje. Andorinhas. Porque andorinhas fazem verão. Há cerca de dois anos, percebo visitas, periódicas, de andorinhas no final da tarde. Um balé alado e cantante. Um espetáculo! Que a Mãe Natureza oferece.
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sábado, 8 de março de 2025

08 de Março - Buscando belezura hoje

despetalando-se amor espalha a flor duvida?... Olinda/PE. 08.03.2019 40/3


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Olinda/PE 08.03.2021
na Natureza, as cores do Brasil
no vermelho da flor
hoje, Esperança, seu nome!
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Olinda/PE 08.03.2023
Buscando belezura hoje. Sol. Chuvisco. Arco-íris. Instabilidade do clima nesta manhã olindense. "Casamento da raposa com o rouxinol"? lembra ditado popular. 
Para fotografar essas paisagens bastou circular, sentido leste-oeste. A Natureza mandando recado neste Dia Internacional da Mulher. Sigamos!


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Olinda/PE 08.03.2020
Buscando belezura hoje. 8 de Março. Dia Internacional da Mulher. Um dia para comemorar, não comercialmente! Em especial e vital, um dia para reflexão! Conquistas! Retrocessos! Resistências! Lutas! Resiliências! Sempre! Não só no dia de hoje! Um dia apenas! Mas em todos os outros dias do ano! Com respeito e afetividade! A sequência das fotos aconteceu... A Terra, nosso Planeta, Casa Mãe de todo ser vivo, generosamente responde com Vida! os maus tratos, poluições e descasos que nós, seres humanos, fazemos. Hoje suco de acerola colhido no pé que Sthella plantou. Delícia. Saudável. Brindando à Vida! Com Edvaldo. E lembranças afetuosas e agradecidas às mulheres que foram fundamentais na minha vida: Ivanice, Edna Maria e Getrudes.



Cedinho pensei a belezura de hoje a partir desta foto. Belezuras de buganvílias no jardim de vizinho. A luminosidade do sol nascente deu um tom mágico àquela hora. Acompanhei durante o dia com fotos, mas ao parar para escrever o post a motivação e o olhar foi outro. Quis, então, incluir a foto que não destoou das acerolas...
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Mulheres, Borboletas sem Crisálidas
Thelma Regina Siqueira Linhares
Borboletas sem crisálidas bem que pode ser considerada a imagem simbólica da situação feminina nesse século XX, recém-findo, seja no contexto mundial, seja no Brasil,
especificamente.
Vinda de uma situação histórica e milenar de submissão e exploração pelo sistema machista, foi, no século passado, que a mulher passou a ter papéis e status diferenciados daqueles já cristalizados nas relações de gênero - homem x mulher - através dos milênios ao longo da extensa história da humanidade no planeta Terra.
A imagem bíblica da criação da primeira mulher (Eva) a partir da costela do primeiro homem (Adão), difundida nas sociedades e culturas de origem cristã, teria justificado por
razões religiosas, até, o papel de submissão, de dependência, de obediência do sexo frágil ao sexo forte, ao longo de séculos de predominância da hegemonia cultural europeia sob o resto do mundo.
Com a colonização do branco europeu, aqui no Brasil-colônia, a mulher ocupa posições e status diferenciados de submissão, sem muitas modificações ao longo dos quatro séculos e, às vezes, condicionados à raça e condição social.
A mulher branca, rica, conta com algumas regalias. É a matriz da numerosa família patriarcal, responsável pela manutenção da riqueza e prestígio familiares, assegurados por casamento sólido e de conveniências, muitas vezes, acertado pelo pai e sem contato nenhum com o futuro consorte.
A mulher branca e pobre ou a mulher mestiça, quando solteiras, estavam submissas ao pátrio poder. Casadas, passam a dever obediência ao marido. Sem voz nem vez.
A mulher índia e a mulher negra, principalmente, são apenas objeto sexual de quem o branco colonizador tem posse e direito de uso, vida e morte. Além de mão-de-obra e mercadoria baratas. Sujeitas aos mandos e desmandos do seu senhor.
Os séculos passam lentamente. E, mais lentamente ainda, os costumes, a definição de direitos, o usufruir de conquistas históricas, nacional ou internacionalmente. Necessário que, em l857, 129 mulheres norte-americanas fossem sacrificadas pelo poder machista, vítimas de incêndio criminoso na fábrica em que trabalhavam e lutavam por direitos trabalhistas de redução de carga horária e licença-maternidade, para que se levantasse a bandeira feminina e feminista. Daquele fato histórico, em 8 de março, ficou o dia internacional da mulher, comemorado universalmente e sempre usado como ponto de reflexão da situação da mulher, por seus direitos como cidadãs e profissionais.
Mulheres, borboletas sem crisálidas, vêem chegar o século XX. E nesses últimos cem anos, quanta coisa aconteceu! Quanta luta, individual e coletiva! Quanta conquista conseguida! E quanto ainda a conquistar!
Muitas invenções e facilidades, quedas de tabus e preconceitos, mudanças de valores e de comportamentos foram construindo o perfil da nova mulher do século XX. Dia-a-dia, década após década.
A mine-saia, a pílula anti-concepcional, o absorvente, o silicone. O telefone celular, o carro, os eletrodomésticos. O rádio, a televisão, o computador, a internet. O direito ao voto, ao estudo, ao trabalho remunerado e fora do lar. A escolha do companheiro, o divórcio, a produção independente de filho, a desestruturação familiar. As lutas feministas, a emancipação feminina, os valores modificados...
Apenas alguns exemplos que contribuíram para dar suporte às profundas modificações de vida da mulher, sexo frágil, ao longo dos últimos cem anos. Com certeza, ilustram que a mulher jamais será a mesma, nesse tempo histórico de transição de séculos, de milênios. Nem os papéis e status femininos. E nem as relações de gênero.
Mulheres, borboletas, sem crisálidas.
Já é possível, então, comemorar neste novo milênio, as conquistas da mulher?
Não! Porque é a mulher que sofre mais violência no lar, pelos maridos e companheiros, apesar das leis que garantem seus direitos...
Não! Porque é a mulher que, desempenhando as mesmas funções que o homem, ganha
menos que o colega profissional...
Não! Porque em sua dupla jornada de trabalho, muitas vezes, não tem a parceria do companheiro, ficando sob sua responsabilidade, os afazeres domésticos e os cuidados mais específicos com a educação dos filhos, resquícios dos tempos de só rainha do lar...
Não! Porque muitas vezes, ainda, é sua inteira responsabilidade não procriar, abortar ou
cuidar, sozinha, da cria, apesar dos tempos da AIDS e da necessidade vital de prevenção sexual...
Assim, ainda há muito a esclarecer, a conquistar, a definir, a assegurar direitos, para que as mulheres, borboletas sem crisálidas, possam viver, com sensibilidade, felicidade e responsabilidades, etapas definidas e belas de sua especificidade de gênero. Em casa, no trabalho, no Brasil, no mundo.
Mulheres, borboletas sem crisálidas anseiam por vôos mais altos e seguros. Vôos que garantam a perpetuação da própria espécie. Sem traumas. Sem agressividades. Com humanidade. Com cidadania.
Publicado no site www.usinadeletras.com.br, em 09/03/2002.
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Olinda/PE 08.03.2017
Feliz Dia da Mulher! Porque todo dia deveria ser.
Por quê não?!
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