terça-feira, 28 de outubro de 2014

Presente: BANANEIRA


Yeda trouxe duas mudinhas de bananas-maçã 
do quintal da casa dela. 
As pequenas bananeiras foram plantadas, mas apenas uma vingou... 
Já estava crescidinha, quando fiz as primeiras fotos, 
em setembro de 2011.



 Demorado crescimento, talvez por conta da mudança de lugar, pois foi replantada uma vez mais.
Em setembro de 2013, havia alguns filhotes, mas nada de cachos... Estava viçosa. 



 Finalmente o umbigo (ou coração) da bananeira apareceu em março. E a partir de então,
o cacho de bananas maçã foi crescendo, crescendo.
Em maio deste ano, o cacho estava assim.


No início de setembro o cacho foi retirado, com uma palma já bem madurinha. 
Cerca de oito pencas foram colhidas.


Pena que não deu tempo de Dinha ver e provar das bananas-maçãs,
que sempre cobrava à bananeira...

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Histórias e flashs: QUELÔNIOS


Após a cheia de 1975, o jabuti que era criado por minha avó Branca foi encontrado afogado no quintal da casa de Campo Grande. Era um animal adulto, grande e que há anos estava na família na expectativa de conter a erisipela, conforme superstição popular. Contava-se que quando pequena eu passei pomada nos olhos do bichinho...

Anos depois, já adolescente, tive uma pequena tartaruga tigre: Preta. Criada em apartamento, vivia solta pela casa e sempre que possível era levada para tomar um solzinho e caminhar na areia e grama. Ainda não havia regulamentação do IBAMA para proteção de animais silvestres. Ela foi doada para Dora, uma irmã de Dinha, que morava em casa, mas terminou desaparecendo numa enxurrada, daquelas que de vez em quando cai no Recife... Tenho duas fotos dela, que posteriormente, digitalizarei para incluir neste post. “Olha um cagado!” foi a fala do pequeno, filho de Lurdinha e Leonardo, ao nos visitar certa ocasião e encantado por vê-la.


Em janeiro de 2012, Edvaldo chegou com os quatro quelônios, doados. Apesar do receio de adotá-los, pois já em tempos de IBAMA, não dava para recusar abrigo e proteção, pois viviam em apartamento, num aquário que já era mais que uma prisão para o grupo. Provisoriamente, ficaram na piscina desativada até a construção do tanque das meninas






Assim, A PretaNinja QuebradinhaMaior e Pequena passaram a ser, também, filhas de mamãe. 

A Preta

Ninja Quebradinha

Maior e Pequena



















O desejo de liberdade para elas, de uma vida mais natural possível, era sempre acalentado, em especial quando observadas ao escutarem o barulhinho da água da mangueira ao complementar água do tanque. (Acho que lembravam águas de rio da longínqua infância...) Mas onde levá-las? Afinal, “eternamente responsável por tudo aquilo que cativas”. Garantias mínimas de bem estar teriam que ter.


Até que surgiu um espaço legal, apresentado por Célia, que também levou três filhas de casquinhos: o sítio de Rogério. O último dia do professor/a, 15 de outubro, foi escolhido para vivenciar mais uma lição de vida: a soltura das quatro tartaruguinhas num lago.







Elas gostaram! E nós, também.


sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Ausência de cliques




Ausência de cliques
Thelma Regina Siqueira Linhares

Num estalar de dedos,
surpreendentemente belo, o arco-íris
é só memória.

Olinda/Recife, 10/10/2014

domingo, 5 de outubro de 2014

S.O.S.


S.O.S.
Thelma Regina Siqueira Linhares


São Francisco de Assis 
o teu xará rio nordestino 
- o Velho Chico – 
clama socorro! 
poluído 
represado 
não quer ser esticado 
quer, sim, ser respeitado 
revitalizado 
para cumprir seu destino. 



Ele 
que já foi considerado o rio da integração nacional 
e já teve transformado seu curso natural 
só quer continuar sua sina 
de Minas à Alagoas 
pois a seca nordestina 
não se resolve só com barragens 
que modificam paisagens. 
Muito mais é preciso 
atitude, ética e juízo 
pois se até seus mitos e carrancas 
já não assustam mais?!...

O que pode fazer um rio... 
sozinho?




07/09/2007 
www.usinadeletras.com.br 
em Poesias-->S O S -- 07/09/2007 - 13:25 (Thelma Regina Siqueira Linhares)