terça-feira, 23 de dezembro de 2008

LEMBRETE - meu cartão de Natal 2008


A todas e todos que lerem, minha mensagem natalina o lembrete que vale para todos os dias, do ano velho ou do ano novo. Muita paz, sempre! Thelma Regina

sábado, 20 de dezembro de 2008

POR QUÊ?


POR QUÊ?
Thelma Regina Siqueira Linhares

Por quê
esperar
365 dias
para fazer renascer a esperança
se
a cada dia
o sol renasce
em cada nova aurora?!

AGENDA 2007 do SIMPERE

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

GUIRLANDA, um enfeite natalino que se populariza no Brasil


GUIRLANDA, um enfeite natalino que se populariza no Brasil
Thelma Regina Siqueira Linhares

É consenso considerar o Natal como festa universal e simbólica do nascimento do Menino-Jesus, ocorrido há mais de dois milênios, em Belém. Consenso, também, que tal fato divide o tempo histórico da humanidade em AC e DC – antes de Cristo e depois de Cristo, respectivamente. Independentemente de fé e religião, o Natal, vem ao longo dos séculos, incorporando símbolos, pagãos e profanos, anteriores, inclusive, ao próprio fato do nascimento do Menino-Deus e criação do cristianismo. É um ciclo – o Ciclo Natalino – com características próprias que se reflete nas tradições folclóricas, populares e clássicas. Símbolos natalinos diversos combinam-se para dar especificidade ao período, que cada vez mais se estica, apoiado pela mídia e pelo marketing e estimulando o comércio, cujas vendas são as melhores do ano.

A guirlanda é um desses símbolos cada vez mais presente na decoração natalina do Brasil. O cinema americano aparece como grande responsável pela sua popularização no mundo cristão ocidental, a partir da segunda metade do século XX. Decorar a porta da frente, do lado de fora, com guirlanda, principalmente se tiver sido presenteada, é atrair bons fluídos, pois se trata de um adorno de “chamamento” de boas-vindas. É tudo de bom!
Em português, a guirlanda recebe várias denominações. Segundo o dicionário Houaiss, é grinalda “coroa de flores”. Festão ornamental feito de flores, frutas e/ou ramagens entrelaçadas. Para grinalda oferece outros nomes: capela, coroa, diadema, estema, guirnalda, láurea, lauríola, louro e pancárpia.

A guirlanda pode ser confeccionada por muitos materiais. Cipós, fitas, plásticos, palhas secas, bombons, chocolates são algumas versões profanas popularizadas. Industriais ou artesanalmente feitas. Material reciclado, igualmente, vem ganhando terreno na confecção de guirlandas no Brasil. Também, ilustram cartões e transformam-se em adereços e enfeites de árvores de natal.

Tradicionalmente nos países nórdicos, a guirlanda é uma mandala (cujo círculo lembra que a vida é um ciclo de nascimento à morte) coberta por folhagens (de heras, pinheiros ou azevinhos que oferecem proteção no inverno gelado, afugentando a má-sorte e agouros). Uma fita vermelha (representando o amor de Deus pela humanidade) e as velas acesas (a fé e a alegria) completam a guirlanda ou Coroa de Avezinha.
A guirlanda ou Coroa do Advento, considerando-se seu aspecto religioso, é um dos mais significativos símbolos natalinos, pois anuncia a boa-nova no Advento - preparando para o Natal - momento de reflexão, de busca do perdão, para vivenciar o Amor e a Paz pregados por Jesus Cristo, nas religiões cristãs. Nessa guirlanda, há quatro velas. A cada domingo de dezembro, uma é acesa, numa atitude de preparação para o grande acontecimento.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

ESSÊNCIA DO NATAL


ESSÊNCIA DO NATAL
Thelma Regina Siqueira Linhares


Natal
muito mais que receber e dar presentes...

Natal
é ser e estar presente!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

LEMBRETE


LEMBRETE (*)
Thelma Regina Siqueira Linhares

Há tempo de sonhar e realizar,
do alvorecer ao pôr-do-sol
e a um novo amanhecer.
E, se no cotidiano,
a caminhada pesar,
o ciclo se refaz...
vicioso e inexoravelmente.

(*) Livro Diário do Escritor 2009 - Litteris Editora – RJ 2008

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

SÓ UM CONTO DE NATAL

SÓ UM CONTO DE NATAL
Thelma Regina Siqueira Linhares

Já tinha ouvido falar de Natal. De um tal Menino Jesus, pobrezinho, que nasceu há muito tempo, num lugar longe, mas de nome bonito - Belém. Tinha pai e mãe. Ganhou presentes de pastores e reis. Teve anjos e animais por companhia.
Mas, hoje, quem aparece mesmo é o Papai Noel. Não sei como ele agüenta aquela roupa vermelha e quente. Bem que poderia fazer a barba e cortar os cabelos. Afinal, já é bem velhinho pra chamar tanta atenção... o bom é que ele tem um saco cheinho de presentes e que atende sempre aos pedidos das crianças. Sempre, não. Quase sempre. Pois presente de criança pobre corre o risco de ser trocado de última hora. Nunca vem na quantidade pedida ou é radicalmente substituído no conteúdo. Isso, quando não passa batido...
E o Natal estava chegando.
Percebia, aos poucos, as ruas, praças, lojas e casas se transformando. Árvores enfeitadas por bolas coloridas, laços e fitas. Sinos. Velas. Presépios. E luzes. Muitas luzes. E o vai-e-vem de gente cada vez mais carregada de pacotes.
Só a minha rotina parecia não mudar. Continuando na rua com o grupo de iguais. Não obedecendo limites sociais. Fazendo quase tudo que dava na telha. Morcegando ônibus. Chutando portão. Brigando por um pão ou pela cola. Pedindo dez centavos nos sinais. Dormindo ao relento... Voltar pra casa, nem pensar.
Então, chegou a véspera do Natal. Drogado, sofri um atropelamento de moto e fui parar num hospital público. Passei por uma cirurgia na perna. Na enfermaria, convalescendo, fiquei com outras crianças, em plena noite de Natal. Ainda groge da anestesia e da cola, com certeza, vi quando ele se aproximou. Achei que era um anjo. Gordinho, cabelos encaracolados e com um pacotinho nas mãos. Ele me entregou e desejou Feliz Natal. Nem agradeci. Abri o pacote e vi um carro vermelho. Lindo!
Só mais tarde é que entendi que o Feliz Natal, na verdade, foi a chance de continuar vivo e poder recomeçar.

(Os Mais Belos Textos de Natal - CBJE - RJ - nov/2008)

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

NATAL


presépio em Gravatá/PE nas comemorações natalinas 2005/2006

NATAL
Thelma Regina Siqueira Linhares

Presépio armado
para reverenciar o Aniversariante
que espera,
pacientemente
há milênios,
que o Amor e a Paz,
enfim,
se façam presentes
na vida de cada ser do planeta Terra,
principalmente,
nos corações e ações
de homens, povos e nações.

(Recife, Natal/2005)

sábado, 6 de dezembro de 2008

NATAL


NATAL
Thelma Regina Siqueira Linhares

É mais uma vez Natal! Estamos a celebrar o nascimento de Jesus Cristo, comemorado há mais de dois milênios. Bem verdade que o 25 de dezembro é simbólico, pois foi esta data fixada pelo Papa Júlio I, no século IV, para se festejar o nascimento do Filho de Deus feito Homem, fazendo substituir a então romana festa pagã do solstício, consagrada ao sol.

Entre nós, cristãos, o Natal se reveste de um significado especial porque, a título de exame de consciência, faz o homem sentir-se mais humano, vivenciando mais intensamente o mandamento novo do Messias: "que vos ameis uns aos outros. Como eu vos tenho amado, amai-vos assim também vós mutuamente". Jó, 13,34.

Por ser uma festa universal, o Natal caracteriza uma época, dando-lhe identidade própria. É o chamado ciclo natalino. Este ciclo engloba expressões diversas da cultura brasileira, em especial a nordestina, destacando-se entre outras manifestações folclóricas, a lapinha, o pastoril, o bumba-meu-boi, o fandango, as folias de reis.

Natal é uma festa de confraternização, de amor. Também é uma grande festa de alegria, de luzes de cores. O presépio, o Papai Noel, a árvore de natal, têm destaque entre os símbolos natalinos de todo o mundo. A troca de presentes e os votos de boas festas através de mensagens diversas são, igualmente, costumes universais. Estes elementos, tão diversificados em suas origens, foram incluídos nos festejos da época, através de um contínuo processo de aculturação, de tal forma que, hoje é quase impossível se conceber o natal sem Papai Noel, por exemplo.

O presépio corresponde à representação da cena de adoração do Menino-Jesus na gruta de Belém. Jesus, Nossa Senhora e São José são figuras humanas obrigatórias. Entre os animais, o burro e o boi. Podendo ainda figurar os três Reis Magos, pastores, anjos, ovelhas e outros bichos. Em geral, estas peças são confeccionadas em barro, madeira, gesso, palha ou outro material, através do artesanato ou industrialmente. E vão ornamentar igrejas, residências, locais de trabalho e vias públicas durante as comemorações natalinas. A criação do presépio é atribuída a São Francisco de Assis que, em 1223, teria armado a primeira lapinha. No Brasil, já no século XVI, foi o presépio trazido pelos jesuítas, no início do período colonial, difundindo-se, a partir de então, o costume de se representar a adoração do Deus-Menino.

O Papai Noel é um elemento relativamente novo nas comemorações natalinas, da maneira especial no Brasil. Foi introduzido no início deste século, tornando-se mais conhecido a partir de 1930, como figura formal e de iniciativa oficial. Atualmente deve sua popularidade, em particular e de modo significado, à publicidade para fins comerciais de que tem sido alvo. Na Europa, sua origem se confunde com as lendas de São Nicolau. Segundo a tradição, a cada fim-de-ano, o bom velhinho deixa o Pólo Norte num trenó puxado por renas douradas, numa velocidade do pensamento, carregando um grande saco cheinho de brinquedos, embora sem condições de presentear as crianças do mundo inteiro – afinal não possui varinha de condão... Sua imagem, conhecida em quase todos os recantos da Terra, através dos modernos meios de comunicação, corresponde a um velhinho gorducho, de barbas brancas, que usa roupas vermelhas e longas botas pretas. É ansiosamente esperado pelas crianças que aguardam receber dele seus presentes de natal, alguns, inclusive, pedidos por meio de cartinhas e bilhetes endereçados ao Papai Noel.

A árvore de natal é, principalmente, um elemento decorativo que, através do colorido de bolas, velas e luzes empresta um ar mais festivo à alegria das comemorações natalinas. Entre nós, é um hábito deste século. Segundo Luís Câmara Cascudo, a primeira árvore de natal foi armada na capital do Rio Grande do Norte – Natal – em 1909. Desde então, tornou-se cada vez mais comum, sua presença nas festas de fim-de-ano. A introdução da árvore de Natal nas festividades do nascimento de Jesus deveu-se a São Vilfrido que, segundo a tradição, indicou o abeto ou pinheiro como árvore do Menino-Deus, a partir de um fato que, a seus olhos, pareceu milagre. Mandando cortar um grande carvalho, o qual teve seu tronco atingido por um raio que o partiu em pedaços, ficando ileso um pequeno abeto, plantado a seu lado e que foi considerado, pelo santo, como símbolo de paz e de inocência. O uso do pinheiro foi largamente difundido na Alemanha antiga, de onde surgiu o costume de iluminá-lo. Conta-se que Lutero, usando velinhas multicoloridas, fazia lembrar, na árvore de natal, o céu estrelado do qual descia o Menino-Jesus para abençoar as crianças.

Como festa de confraternização universal, sobressaem no Natal, a troca de mensagens e de presentes. Embora de caráter acentuadamente comercial, esta manifestação do ciclo natalino, merece incentivo e louvor, enquanto motivação a uma melhor e mais intensa comunicação e fraternidade entre as pessoas.

A troca de cartões de boas festas vem sendo muito difundida. Os cartões, em sua maioria, apresentam como estímulo visual, motivos alheios à realidade brasileira, constituindo verdadeiras anomalias à nossa tropicalidade. São pinheiros e picos nevados, renas puxando trenós, chaminés... que nada têm a ver com as paisagens físicas e culturais do país. Fugindo a esta regra geral, merecem incentivo e divulgação, os cartões natalinos desenhados pelos xilógrafos Stênio Diniz e Abraão Batista, ambos de Juazeiro do Norte, Ceará. Inspiram-se em motivos bem nossos: a Sagrada Família é uma família de retirantes nordestinos; a árvore de natal e suas bolas multicores são substituídas por cajueiros e cajus; o sol tropical e a vegetação de cactos compõem a paisagem desses cartões, efetivamente, bem mais representativos da cultura nacional.

A troca de presentes tornou-se um costume natalino universal, a partir do século XV quando, na Inglaterra, ficou estabelecida a noite de 24 de dezembro para se dar e receber presentes. A prática do amigo secreto ou amigo oculto é cada vez mais difundida no Natal brasileiro – seja em família ou entre colegas de estudo ou de trabalho. A brincadeira se constitui na troca de presentes através de um sorteio, prévio e sigiloso entre os participantes que curtem a expectativa do presente e a descoberta e identificação do amigo secreto.

Estes são alguns elementos característicos do natal de nossos dias. Natal comemorado festivamente, com muitas luzes, árvores de natal e bolas coloridas. Natal de Papai Noel, de mensagens de boas festas, de trocas de presentes. Natal de propaganda. Mas, Natal é, e acima de tudo, festa de confraternização, de amor e de paz. Feliz natal!

(Linhares, Thelma Regina Siqueira. "Natal". Fundação Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais; Centro de Estudos Folclóricos. Folclore, 117, dezembro de 1981)

Colaboração da autora para a Jangada Brasil, 2001. (www.jangadabrasil.com.br)

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

TRADIÇÕES NATALINAS


TRADIÇÕES NATALINAS
Thelma Regina Siqueira Linhares

As comemorações natalinas e de fim-de-ano no planeta Terra têm traços comuns. Comemoram o nascimento de Jesus Cristo, iniciando uma nova contagem de tempo – o AC e DC (antes e depois de Cristo). Mesmo os povos e cultura não-cristãs, têm de certa forma, essa influência, pois na Idade Média, com as Cruzadas e as Descobertas Marítimas, a fé cristã foi se globalizando e imposta pelos conquistadores, em especial, portugueses, espanhóis e ingleses. E, as de fim-de-ano, referem-se à passagem para um novo ano civil, mundialmente aceito, embora convivendo com outros rituais e contagens de tempo, como por exemplo, entre os judeus e chineses, que já passaram do ano 5000... Anteriormente, o ano se iniciava em 1º de abril, hoje o dia Universal da Mentira, quando o calendário gregoriano passou a ser adotado.
O presépio, representando o nascimento de Jesus Cristo, é atribuído a São Francisco de Assis. Hoje, materiais diversos (barro, madeira, pedra, palha, massa, plástico, etc,) dão vida à cena de Belém, com forte influência da descrição bíblica, adotada pela Igreja Católica.
As árvores de natal são atribuídas a Lutero ou Calvino, que teria iluminado um pinheiro, numa fria noite de Natal, do inverno europeu. Anteriormente, outros povos enfeitavam árvores diversas para outras comemorações, festejar colheitas, por exemplo. Aqui, também, a diversidade de materiais, embora os pinheiros artificiais industrializados sejam os mais freqüentes. Enfeitados com luzes, bolas coloridas, laços, correntes, presentinhos e uma diversidade de enfeites. Parece que quanto mais enfeitada, mais bonita a árvore. Fica longe no tempo, aquela árvore de natal, improvisada com galhos de árvore, pintada ou, simplesmente recoberta com algodão, à semelhança de neve, em nosso país tropical...
O Papai Noel, como se apresenta aqui no Brasil, é totalmente importado dos Estados Unidos. Teria sido apresentado na década de 30, do século passado, fincando raízes cada vez mais profundas, nas tradições natalinas. O comércio, a propaganda e, com certeza, as tropas americanas, que fizeram base no Rio Grande do Norte, durante a II Guerra Mundial, devem ter contribuído bastante para sua popularização. Embora a sua origem seja relacionada a São Klaus ou São Nicolau e diferentes culturas e povos dêm diferentes traços e caracterizações (negro, olhos puxados, roupas diferentes).
A troca de presentes, especialmente, do amigo secreto, oculto ou presente, ganha espaço cada vez maior, na família e no ambiente de trabalho, por questões econômicas.
Os cartões natalinos, igualmente passam por mudanças. Os jovens, quando valorizam esse tipo de mensagens, e que dispõem de recursos, usam torpedos de seus celulares ou fazem uso de cartões virtuais vai net. Já os jovens de classes sociais mais pobres, em geral, não costumam escrever cartas e cartões...
A ceia de natal, também, passa por modificações e influências. Convivendo com o peru, há o chester, os pratos frios, o bacalhau. E o panetone, cada vez mais presente nos lares brasileiros. Independente da fartura da mesa, famílias há com suas receitas natalinas tradicionais e algumas vezes, secretas.
Algumas tradições folclóricas ou populares próprias do ciclo natalino, às vezes, nas últimas décadas, a ele transcendem. Para turista ver. Para incorporar um fora de época, a exemplo, de carnavais fora de época, no país inteiro... Pastoris, folias de reis, etc.

As superstições e crendices diversas são um capítulo à parte dos festejos natalinos e de fim-de-ano. Para renovar, trazer paz, saúde, dinheiro, enfim, o sonho maior que se quer ver concretizar nos próximos 365 dias. Cores, roupas, banhos, comidas, falares, rituais, individuais ou coletivos, que são incentivados pela mídia, principalmente.

Conclusões:
Inegavelmente, a mídia (em especial, tv, revistas, propagandas e cinema) tem um papel importantíssimo na divulgação de informações culturais
O comércio, especialmente, os shoppings, têm um papel marcante nisso, também. Decoram-se, no mês de novembro e, muitas vezes, usam e abusam do tema, com coisas que não tem muito a ver com a essência do ciclo natalino. Por exemplo, ursos, doendes, famílias de papai noel, etc.
Valores e costumes diferentes, questões financeiras e sócio-educativas que resultam na grande desigualdade social do Brasil e a globalização possibilitam que as tradições natalinas, assumam peculiaridades nos natais da atualidade. Refletindo nossas origens multiraciais e multiculturais. Tradições natalinas, sim. Embora mutantes e mutáveis.


(www.usinadeletras.com.br - 2004)

//socializandoleituras.blogspot.com/ LER É TÃO BOM

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

REFLEXÕES NATALINAS



REFLEXÕES NATALINAS
Thelma Regina Siqueira Linhares

Apressadamente
mídia e comércio desfilam novidades natalinas
de encher os olhos dos consumidores ávidos
e os cofres da cadeia produtiva.
Quem dera
houvesse a mesma disposição
para vivenciar mensagens cristãs
e práticas de humanidades e cidadania
não só no período do Natal
mas em todos os dias de cada ano.

antologia: Os mais belos textos de Natal. CBJE/Br Letras. RJ. dez/2007