sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

TICO: sempre mon petit chien!

Dar tempo ao tempo... mesmo quando se trata de separações definitivas. Vale, também, quando se trata de animal de estimação.
TICO
Alguns anos se passaram até eu me sentir confortável em produzir essa matéria sobre o TICO, querido cachorro poodle, que, por mais de onze anos, esteve presente em nossas vidas.
TICO, em foto de 2005, com 6 anos de idade.
TICO, tosado.
Fonte de inspiração poética:




Tico 
Thelma Regina Siqueira Linhares

Ele chegou 
após muita insistência dos filhotes dela, 
em uma caixa de papelão. 

Uma bolinha branca. 
Felpudo. 
Muito vivo. 
Muito esperto. 
Brincalhão. 
De fato, um belo exemplar canino. 

Hoje, com certeza, faz parte da família. 
E, se no passado, 
uma cigana tivesse previsto a sua chegada, 
como sugestão, 
a ideia de quebrar a bola visionária escutaria...

www.usinadeletras.com.br em 16/12/2001



TRÊS ATOS (*)
Thelma Regina Siqueira Linhares

Roubando o osso
da cesta de lixo...
TICO ladrão.

Assustando a cena
da casa em festa...
TICO leão.

De novo amável
e amigável...
TICO, meu cão.
(*) Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos – vol 34 – março de 2007 – CBJE - RJ)
Imagens da infância e outros poemas / Thelma Regina Siqueira Linhares ; il Mariana Pitanga. - Edições Bagaço, Recife, 2010. ISBN 978-85-373-0784-7



CONTRA FATO NÃO HÁ ARGUMENTO 
Thelma Regina Siqueira Linhares 
Geladeira aberta para limpeza 
Não dei bobeira 
Devagarzinho 
Meto o focinho 
E a patinha 

Faço a festa com pedaços de galinha 
Afinal, são meus! 
www.usinadeletras.com.br 17/11/2008




MON PETIT CHIEN 
Thelma Regina Siqueira Linhares 
Nasceu Gugu 
e assim chegou para nós. 
Bebê, ainda, 
metade do tamanho do adulto que ficou. 
Bolinha felpuda. 
Albino. 
O focinho - botãozinho marrom - 
e os olhos esverdeados 
chamavam atenção. 
Logo foi batizado: 
TICO. 
Tiquinho... 
Ser o menino de mamãe 
demorou um pouquinho 
porque, entre seus medos, 
o de caninos. 
Há uma década. 
E uma década é muito tempo prá cachorro, 
literalmente. 
Problemas de saúde já são vários... 
e uma certeza: 
Tico é 
e sempre será 
mon petit chien! 
Mon petit chien de mère... 



MEU TICO 

Thelma Regina Siqueira Linhares 



Já tão frágil 
dói tanto vê-lo 
envelhecendo rapidamente. 
Enquanto a vidinha felpuda 
querida 
vai ficando cada vez 
menos... 
Só no coração se amplia. 




APAGAR DAS LUZES? 
Thelma Regina Siqueira Linhares 
… 
Tempo 
Inexoravelmente quer 
Consumir a vida canina. 
Obrigada, amigocão! 
 


Para TICO 
Thelma Regina Siqueira Linhares 
Tem agora 
Iluminando o 
Céu canino 
Original estrela. 

Desde 01/08/2010 (23:15h)






PROPORÇÕES
Thelma Regina Siqueira Linhares

espaços ocupados 
(por pequeno ser que se agigantou nos corações)
agora vazios...

(in memoriam de TICO)



... TICO ...
Thelma Regina Siqueira Linhares

Mais de seis meses depois
similares e genéricos caninos
revivem em coração humano
o amado original.

(Recife, 18/02/1011)


Tico no orkut

Tico e seu brinquedo preferido
Tico em seu esconderijo
Tico passeando no campo
Tico passeando na praia























Tico festeiro: Copa do Mundo 

Tico festeiro: Natal

Tico festeiro: amigo secreto
Tico festeiro: Natal

Tico em família:



quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

sobre o livro A ÁRVORE, de Bartolomeu Campos de Queirós e oitizeiros

A árvore / Bartolomeu Campos de Queirós ; il Mario Cafiero.
Edições Paulinas. - São Paulo, 2010. ISBN: 978-85-3562-703-9

Foi no trabalho, no PMBFL-Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores que tive o primeiro contato com o livro A árvore, de Bartolomeu Campos de Queirós. Naquela leitura, à medida que o texto era lido fui identificando, também, a minha árvore: um oitizeiro, um pé de oiti que por décadas encantou meus olhos e coração e que, em breve, seria deixado porque estava em expectativas de mudança de endereço. Assim, pensei em escrever para o autor e contar-lhe das semelhanças que fui percebendo entre as duas árvores e os sentimentos, mas, o deixa pra amanhã... e o tempo veloz, encontraram-se no encantamento do poeta, em janeiro de 2012.

Bartolomeu Campos de Queirós 

Alguns sites sobre Bartolomeu Campos de Queirós:
http://rascunho.gazetadopovo.com.br/bartolomeu-campos-de-queiros/

http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_lit/index.cfm?fuseaction=biografias_texto&cd_verbete=5810

https://editora.cosacnaify.com.br/Autor/1310/Bartolomeu-Campos-de-Queir%C3%B3s.aspx

O pé de oiti ou oitizeiro, por mais de 4 décadas, visto da sala do apartamento no Espinheiro:



  


Explosão em amarelo 
Thelma Regina Siqueira Linhares 
Nas ruas do Espinheiro 
de janeiro a março 
cores... cheiros... sustos 
dos oitizeiros centenários. 

(Recife, 01/02/2011)


Filhotes do oitizeiro plantados em diferentes locais.
no Recife / PE
em Olinda / PE
em Gravatá / PE
No novo endereço, um pezinho de oiti vem crescendo... em jarro.

 

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Presente: TUIAS

 
uma tuia... duas tuias

Quando Edvaldo as trouxe para o apartamento, as duas tuias mediam um palmo, mais ou menos 25 cms. Desse momento, não tenho fotos digitais e nem tenho preciso o ano em que chegaram.
Em 2005, uma das tuias foi enfeitada com bolinhas de natal. E, em 2006, as duas tuias viraram árvores de natal verdadeiras. 


Naquele ano fizemos amigo secreto e TICO participou. 

Em foto com Sthella, dá para comparar o tamanho que estavam no Natal de 2007, quando vieram para a sala do apartamento. 

Em 2010, antes mesmo da reforma da casa, já estavam plantadas definitivamente. E CHAMP, ainda filhote, fazia o reconhecimento.


No Natal de 2012, as duas tuias e o pinheiro fizeram bonito!


Cliques das duas tuias enquanto crescem!

 







Lembrete: Em 2010, ainda no apartamento, uma das tuias foi escolhida por lagarta para metamorfosear-se em linda borboleta!  Alguns meses de espera, de cuidados e, enfim, o ser alado que se deixou fotografar, antes do voo.




duas tuias... parece trava-língua!