Sábado. 09/12/2017. Um comentário em foto de Bia Hetzel seguido de uma conversa com Angela Leite sobre o espetáculo do tapete vermelho que o Jambeiro em flor proporciona, me motivaram a escrever este post sobre o Jambeiro do Pará. Pesquisa e memória...
Meus primeiros contatos com essas árvores aconteceram em meados da década de 1960, na casa de meus avós maternos Branca e João, no bairro de Campo Grande, em Recife. No quintal, havia um pé de cada variedade: vermelho (Jambo do Pará, como conhecido em Pernambuco), rosa e branco (cujos frutos formam cachos).
Era uma fruta muito apreciada. Comprada nas feiras livres. O hábito de ser tirada de quintais de residências e praças, arborizadas com frutíferas, também. No Cemitério de Santo Amaro, um dos maiores do Recife, havia muitos jambeiros vermelhos o que causava um certo receio da procedência ao ser comprado em tabuleiros nas ruas. Seria jambo do cemitério? Jambre, como muitos o chamavam.
O doce ou geleia é gostoso, azedinho. Lembra o sabor da geleia de tomate. Minha madrinha Getrudes fazia algumas delícias que agradavam ao paladar e aos olhos.
Estou com um Jambeiro do Pará crescendo no quintal, desde 2014, cuja mudinha foi comprada em Gravatá/PE. Deve ter uns três metros já. Está tentando a sua primeira floração. O chão ficou sombreado de vermelho e contei umas vinte florzinhas, que caíram quase todas. Ficaram umas cinco, que foram virando um fruto. Hoje de manhã só visualizei UM, que torço pra que cresça.
A copa do Jambeiro do Pará é triangular. Uma linda árvore de Natal!!! Fiz umas fotos para ilustrar a conversa no facebook e, surpresa, são dois jambos crescendo!!! Mas quantos não conseguiram crescer. Enchi a mão de toquinhos no chão. Devolvi ao pé do tronco do Jambeiro do Pará, de volta como adubo.
Uma das primeiras fotos do Jambeiro do Pará. Em 2014. |
Flores do Jambo do Pará. Em 2017. |
"Tapete" das flores do Jambeiro. Em 2017. |
Toquinhos das flores caídas antes de frutificar. Em 2017. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário