12 de Agosto - Buscando belezura hoje
MAMULENGUEIROS
Thelma Regina Siqueira Linhares
Atrás do pano,
mamulengueiro é vida
é voz
é ação
dos bonecos humanizados.
(O que pensa mamulengueiro da platéia que te assiste?)
Enquanto do lado de cá
- mamulengos vivos -
buscamos vez e voz
nos palcos da vida.
(Poema selecionado para a Antologia OFICINA DA PALAVRA - Programa Manuel Bandeira de Leitores - Recife - Prefeitura - 2007
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Recife/PE 12.08.2016
A formação do PMBFL para grupos de Professoras/es da Educação Infantil e Anos Iniciais na EFAER neste mês de agosto promete! Brincando e criando com mamulengos é o tema. Resgatar lembranças afetivas da infância é o mote para início da conversa. Um pouco de conteúdo sobre a origem do mamulengo e sua presença marcante na cultura popular nordestina é o incentivo para a busca de novos conhecimentos. A criação do mamulengo ou fantoche, a partir de caixinhas de leite e outros materiais facilmente encontrados nas escolas, é o objeto da oficina propriamente dita. Por fim, brincar com os bonecos numa improvisação de histórias, a culminância dessa formação. Um incentivo e gostinho de quero mais, dessa vez, com as crianças. Aguardamos notícias!
Terminamos ontem, 25/08/2016, a formação do PMBFL para Professoras/es de Educação Infantil e Anos Iniciais. Totalizando 99 professoras, distribuídas nas manhãs das terças e quintas-feiras, em grupos variados de 2 a 25 participantes. Destaque pra um pequeno de 5 anos, netinho de uma das professoras, que participou, ativamente, inclusive da apresentação de seu boneco, feito a quatro mãos. Para o PMBFL mais uma oportunidade de estar nas formações continuadas do professorado municipal do Recife, incentivando o letramento literário e o gosto pela leitura. Com Célia a parceria dessa atividade assumida em agosto. E, para setembro, a expectativa de um contínuo, com novos grupos, novos dias (segundas e quartas-feiras) e novas duplas do PMBFL.
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Compartilhando. Lembrança do face.
De repente, Angela Lago!
Saudade.
Afetividades, seus livros.
E num poema/poesia/sonhos/continuidade
CHOVE"
... as "mosqueteiras" separadas agora.
(E aquele seu mundo? Braúna? A Cachorra? A Gata?
Olinda/PE. 12.08.2019
(Angela Lago)
01.10.2017
chove
deve chover também sobre a braúna
que alcançou o lençol freático
e não perdeu as folhas
não estamos juntas as mosquiteiras
a gata, a cachorra, meu corpo pesado
a vigiar besouros
que invadem tesouros casa adentro quando chove
explodirá o freado em broto d'água?
as mosquiteiras suspiram cada uma no seu canto
renascerá o corpo empoeirado?
terra de estrada renasce?
são essas as estações guaranis
a seca, as águas
a cidade camufla com jardins suspensos
a braúna segreda no inferno com a deusa aprisionada
as mosquiteiras apenas uivam
miam gemem
suspiram e já é noite
e então suspiram o dia
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