Memórias Afetivas Presentes no Domingo (3)
Depois de uma pausa de publicações no Projeto Memórias Afetivas Presentes no Domingo, o tema tratado hoje: Eleições. Direito e Dever Cívico em Democracias.
Não sei quantas vezes já votei, desde a primeira vez na adolescência - talvez, valesse uma pesquisa em meus arquivos... Da cédula de papel à urna digital, todo um processo evolutivo. Fui Mesária, nas três primeiras eleições, sem usufruir dos benefícios de dispensa no trabalho pelas horas trabalhadas. Grávida, fiz valer o direito da prioridade ao votar.
O local de votação, sempre o mesmo. Antes, na mesma rua na qual morava no Recife. Agora, mesmo mudando de cidade, é uma emoção a mais ao voltar para votar. Rever cenários diários por décadas e observar mudanças sutis ou não no entorno é uma alegria e um resgate às minhas memórias afetivas.
Ao cumprir o dever de fazer valer o direito do voto há sempre uma pluralidade de sentimentos ímpares. Pela expectativa de resultados, nem sempre confirmando minhas e meus candidatos. Confesso, que as eleições acontecidas na última década foram, particularmente doídas. Pela vigência da pandemia da Covid-19 e pelos anos de DESgoverno. Mas a Esperança por um país mais digno socialmente para todas e todos motiva-me, sempre, a continuar votando.
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