Memórias Afetivas Presentes no Domingo (2)
In memorian para Celso Sisto.
Domingo. Na segunda publicação deste (novo) projeto de escrita autoral iniciado no domingo passado, venho com a tristeza de uma despedida, que é o falecimento de Celso Sisto. Inesperado. Surpreendendo tantas e tantos que acompanhavam o querido múltiplo Celso Sisto, quer pessoal ou virtualmente, nos seus 63 anos, Brasil a fora.
Através das mídias diversas, nos últimos dez anos, conheci o Celso Sisto. Primeiro, através do livro. No acervo do Espaço de Leitura Estrela da Vida Inteira, do PMBFL-Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores, onde trabalhava, foram muitas leituras. Divertidas. Emocionantes. De origem Afro, Indígena, Popular. Textos acadêmicos.
Passei a acompanhá-lo nas redes sociais, principalmente, no facebook. Em 2020, por conta da pandemia da Covid-19, as lives com entrevistas e apresentações foram se intensificando e eu procurava estar sempre presente... Distâncias geográficas não significavam. E, quando Celso Sisto, criou o BORDELÊ fui logo participando. Bordados, leituras, debates, amizades. Sai depois de dois anos. Mas nunca deixei de ser BORDELÊ. Este ano, um novo grupo surgiu, da junção de dois para estudo dos Contos de Andersen, bordado e arte: o Clube de Leitura e Criação Artística Arte Composta. Participei de pouquíssimos encontros, apenas... E, ainda, tinha o WhatsApp.
Acompanhar suas mudanças e arrumações nas casas novas. A alegria de voltar pro Rio e ao circuito cultural. Suas coleções de dedais e presépios. Sua religiosidade. Seu amor ao pequeno Mikye, seu filho peludo. (Como deve estar a cabecinha e o coração do seu Anjo Canino?)
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